Uma mulher em trabalho de parto e uma voadeira
Estava com nossa voadeira(um bote com um motor de popa veloz) na Foz do Tapauá, uma comunidade ribeirinha formada por palafitas e casas flutuantes, construídas sobre troncos de madeira. Foi quando recebi um chamado de algumas parteiras que estavam a dois dias tentando fazer um parto de uma jovem mulher, mas todo o esforço parecia em vão pois só nascia o braço do bebê. A parturiente estava assustada e com certeza lembrando de todas as histórias tristes de que já ouvira de mulheres que morreram na hora do parto. Eu sabia que naquela situação não havia nada que se pudesse fazer naquele local além de orar. A cidade mais próxima era Canutama, subindo o rio Purus umas vinte horas nos barquinhos comuns da região e umas seis em nossa voadeira.
Um madeireiro que estava no local resolveu doar o combustível para viagem. Enquanto as parteiras preparavam a para mulher, fui ao Camaruã buscar Eliete. Colocamos umas tábuas no assoalho do bote,deitamos a mulher neste estrado e nos lançamos nas águas barrentas do rio Purus. Agora nossa oração era para que na cidade de Canutama tivesse um médico, pois isto ninguém podia prever. Depois de viajar seis horas sem parar subindo e descendo no banzeiro das águas que naquele dia estava agitado por causa do tempo chuvoso, chegamos na cidade.
Graças a Deus tinha um médico que rapidamente fez uma cesariana e o bebê nasceu vivo. Ele falou que mais algumas horas e o bebê teria morrido.
Deixamos a mulher internada e retornamos no outro dia para nossa casa no Camaruã, trazendo as boas notícias para os parentes da mulher.
Realmente era uma grande benção ter aquele motor jonhson de 45hp em nosso bote verde. O motor era uma doação de um canadense para uma missionária americana que fazia parte de nossa equipe. Foram muitas viagens com esta voaderia até nos dispormos dela pois o consumo de gasolina era muito alto.
Um madeireiro que estava no local resolveu doar o combustível para viagem. Enquanto as parteiras preparavam a para mulher, fui ao Camaruã buscar Eliete. Colocamos umas tábuas no assoalho do bote,deitamos a mulher neste estrado e nos lançamos nas águas barrentas do rio Purus. Agora nossa oração era para que na cidade de Canutama tivesse um médico, pois isto ninguém podia prever. Depois de viajar seis horas sem parar subindo e descendo no banzeiro das águas que naquele dia estava agitado por causa do tempo chuvoso, chegamos na cidade.
Graças a Deus tinha um médico que rapidamente fez uma cesariana e o bebê nasceu vivo. Ele falou que mais algumas horas e o bebê teria morrido.
Deixamos a mulher internada e retornamos no outro dia para nossa casa no Camaruã, trazendo as boas notícias para os parentes da mulher.
Realmente era uma grande benção ter aquele motor jonhson de 45hp em nosso bote verde. O motor era uma doação de um canadense para uma missionária americana que fazia parte de nossa equipe. Foram muitas viagens com esta voaderia até nos dispormos dela pois o consumo de gasolina era muito alto.
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