Extraindo dentes
Durante o tempo em que fiz a Escola de Desenvolvimento comunitário em Contagem – MG, recebi um treinamento com um dentista. Na verdade ele se dispôs a dar algumas dicas em como proceder em emergências em locais como aquele em que nossa equipe estava indo. Saí do treinamento com a certeza de que nunca seria capaz de extrair um dente de uma pessoa.
Mas quando cheguei no lago Manissuã, ouvi testemunhos de pessoas que arrancavam dentes com a ponta de arpão, faca, anzol, tentando aliviar o tormento da dor dente. Então decidi colocar em pratica as dicas que tive. Já que eu tinha alguns instrumentos e anestesia valia a pena tentar ajudar aquele povo.
A primeira experiência não foi nada animadora. Uma velha por nome de vovó Sabá foi minha primeira paciente. Tudo parecia perfeito, pois ela já era velha com poucos dentes na boca bem estragados e que pareciam fáceis de extrair. Mas não foi isso que aconteceu. Não consegui fazer a anestesia direito. Usei todas as “técnicas” que tinha mas ela continuava reclamando de dor. Então, sem saber o que fazer, dei a desculpa de que o dente estava inflamado e pedi para ela voltar outro dia.
Enquanto isso, me refiz e estudei o livro “Onde não há Dentista”. Orei e decidi fazer o procedimento novamente e desta vez com vitória.
Com esta experiência os pacientes começaram a chegar e foi se divulgando nas comunidades vizinhas que na aldeia Paumari tinha um dentista. E assim, com a graça de Deus e muitas vezes orando para saber o que fazer em meio a um procedimento, fiz muitas extrações. Em minhas viagens pelos rios levava meus instrumentos e fiz extrações usando como cadeira troncos de árvores, sacos de farinha, canoa e etc. Integrei uma equipe que viajou para Angola e fiz muitas extrações lá.
Já faz algum tempo que me aposentei desta função e doei meus instrumentos. Mas tive experiências marcantes em minha vida fazendo extrações de dentes. Era gostoso ver a expressão de gratidão das pessoas por terem sua dor aliviada naqueles confins da terra onde não chegava dentista. E a cada extração eu fica maravilhado como Deus estava me dando graça e fazendo o milagre para demonstrar Seu amor para aquelas pessoas.
Mas quando cheguei no lago Manissuã, ouvi testemunhos de pessoas que arrancavam dentes com a ponta de arpão, faca, anzol, tentando aliviar o tormento da dor dente. Então decidi colocar em pratica as dicas que tive. Já que eu tinha alguns instrumentos e anestesia valia a pena tentar ajudar aquele povo.
A primeira experiência não foi nada animadora. Uma velha por nome de vovó Sabá foi minha primeira paciente. Tudo parecia perfeito, pois ela já era velha com poucos dentes na boca bem estragados e que pareciam fáceis de extrair. Mas não foi isso que aconteceu. Não consegui fazer a anestesia direito. Usei todas as “técnicas” que tinha mas ela continuava reclamando de dor. Então, sem saber o que fazer, dei a desculpa de que o dente estava inflamado e pedi para ela voltar outro dia.
Enquanto isso, me refiz e estudei o livro “Onde não há Dentista”. Orei e decidi fazer o procedimento novamente e desta vez com vitória.
Com esta experiência os pacientes começaram a chegar e foi se divulgando nas comunidades vizinhas que na aldeia Paumari tinha um dentista. E assim, com a graça de Deus e muitas vezes orando para saber o que fazer em meio a um procedimento, fiz muitas extrações. Em minhas viagens pelos rios levava meus instrumentos e fiz extrações usando como cadeira troncos de árvores, sacos de farinha, canoa e etc. Integrei uma equipe que viajou para Angola e fiz muitas extrações lá.
Já faz algum tempo que me aposentei desta função e doei meus instrumentos. Mas tive experiências marcantes em minha vida fazendo extrações de dentes. Era gostoso ver a expressão de gratidão das pessoas por terem sua dor aliviada naqueles confins da terra onde não chegava dentista. E a cada extração eu fica maravilhado como Deus estava me dando graça e fazendo o milagre para demonstrar Seu amor para aquelas pessoas.
2 comentários:
Lí seu artigo sobre extrair dentes, estou em fase de planejamento de uma travessia oceanica em um veleiro. Gostaria de saber se o livro "Onde não há Dentista" lhe ajudou apenas na extração de dente, ou ele também pode auziliar em outros problemas como quebra de dente, canal, etc...
Grato plea colaboração
Ola Livro ensina muitas coisas práticas, mas nao faz de voce um dentista. Ele foi compilado numa realidade de África. Vale a pena te-lo em sua viagem. Desojo uma BOA Viagem.
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